TERAPEUTA PARANAENSE CRIA TRATAMENTO PARA FIBROMIALGIA.
PACIENTES COM DEPRESSÃO TAMBÉM PODEM ENCONTRAR A CURA.
A TÉCNICA - MEDICINA COM AS MÃOS.
FIBROMIALGIA
Através do tratamento desenvolvido pelo terapeuta Michel Kallas,
a cura é possível.
O que é fibromialgia?
Noções Básicas
O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa
generalizada e crônica. É considerada uma síndrome
porque engloba uma série de manifestações clínicas
como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do
sono . No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma
série de queixas mal definidas não eram levadas muito
a sério.
Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante
desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de Fibrosite
era estabelecido. Isso porque acreditava-se que houvesse o envolvimento
de um processo inflamatório muscular, daí a terminação
ite.
Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo
associada ao aumento da sensibilidade do indivíduo frente a
um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado
pelo fato da fibromialgia envolver músculos, tendões
e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade
física ou outros tipos
de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade
de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam
que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não
existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico,
a experiência clínica do profissional que avalia o paciente
com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm
se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados,
inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa
síndrome, diferenciando-a de outras condições
que acarretem dor
muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão
da dor generalizada por um período maior que três meses
e a presença de pontos dolorosos padronizados.
Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações
da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais
ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção,
um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular
o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas
de fibromialgia podem provocar alterações no humor e
diminuição da atividade física, o que agrava
a condição de dor.
Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios
ou substâncias químicas orgânicas que possam influenciar
na manifestação da dor, no sono e no humor. Tem se observado
níveis baixos de serotonina nos portadores desta doença.
Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios
e de
substâncias que participam da transmissão da dor. Essas
pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome
e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo
a sua cura.
Quadro Clínico
Dor músculoesquelética
A dor muscular é uma manifestação muito freqüente
na fibromialgia, podendo ser difusa ou acometer preferencialmente
algumas regiões, como o pescoço e os ombros e então
propagar-se para outras áreas do corpo. O paciente descreve
sua sensação de dor das mais diferentes formas: desde
um leve incômodo até uma condição incapacitante.
Por vezes relata ardência, dor em pontadas, rigidez, câimbras.
Essas manifestações variam de acordo com o horário
do dia, intensidade dos esforços físicos realizados,
condições climáticas, aspectos emocionais e ligados
ao padrão do sono. Apesar da fibromialgia poder apresentar-se
de forma extremamente dolorosa e incapacitante, ela não ocasiona
comprometimento das articulações e não causa
deformidades.
Como no exame físico não são encontrados achados
característicos, foram propostos em 1990 critérios que
são adotados internacionalmente para o diagnóstico da
fibromialgia. Esses critérios baseiam-se na presença
de dor generalizada e de pontos padronizados que são pesquisados
pelo profissional da
saúde. A presença dos pontos dolorosos é o achado
primordial do exame
físico.
Esses pontos são considerados presentes quando, ao serem pressionados
pelo terapeuta, o paciente refere dor.
Apesar de ser bem conhecida do reumatologista, a fibromialgia tem
despertado o crescente interesse nos profissionais da saúde
em suas diferentes especialidades. Isso é muito bom, porque
as manifestações observadas na fibromialgia, também
podem estar presentes em outras doenças. Portanto se uma pessoa
apresentar queixas de dor muscular por um período maior que
três meses consecutivos, aconselha-se que ela procure auxilio
para que o diagnóstico correto seja
estabelecido.
O tratamento desenvolvido pelo terapeuta Michel Kallas, consiste num
estímulo das substâncias curativas do organismo, no caso
em questão, a serotonina. A falta desta substância está
relacionada tanto com a origem da fibromialgia quanto com a depressão
e a insônia.
O impacto do estresse na fibromialgia
Estresse
Considera-se como estresse uma resposta temporária a uma situação
de emergência ou seja, a repercussão mental e física
de situações que causam angústia, irritabilidade
ou excitação. O estresse faz parte da vida, na medida
em que está envolvido em seus diversos aspectos, tanto positivos
como negativos, ou seja, desde ganhos, mudanças de ambiente,
festas, disputas e encontros, até perdas, rotina com sobrecarga
de trabalho e frustrações.
Após um estresse positivo, o indivíduo experimenta uma
sensação de relaxamento, no entanto, após um
estresse negativo o que surge é uma situação
de alerta prolongado com diversas conseqüências negativas
para o organismo.
Efeitos do estresse crônico sobre o organismo
Quando se está estressado, o aumento da tensão muscular
acarreta dor e agravamento dos sintomas da fibromialgia. A queda no
desempenho físico e mental é fonte de grande frustração,
estabelecendo-se assim, um círculo vicioso que engloba a dor,
a limitação física e aspectos emocionais, no
qual cada um desses aspectos tende a agravar os demais.
Deve-se, antes de mais nada, reconhecer os sinais de estresse no próprio
organismo, identificar as suas causas e tentar resolver o que for
possível, aceitando o que não for possível de
ser modificado.
Com a tendência atual de se atribuir tudo a uma doença,
nem sempre é fácil reconhecer as manifestações
do estresse.
Identificando situações estressantes
Na tentativa de se tentar determinar as situações mais
estressantes o indivíduo deve elaborar um diário no
qual conste o horário, tipo de atividade e as conseqüências
físicas e emocionais a ela relacionadas.