Essências Florais e Rinite Alérgica
(http://www.abreflor.com.br/artigos1.htm)

Respirar bem é fator fundamental para promover e manter a saúde.

Dentre as várias patologias que afetam o sistema respiratório está a Rinite Alérgica.

A Rinite Alérgica constitui uma das mais comuns afecções que atingem as vias aéreas superiores do aparato respiratório. Caracteriza-se por reações alérgicas decorrentes da hipersensibilidade que algumas pessoas têm à determinadas substâncias (alérgenos), que vão provocar inflamação na mucosa nasal. Alérgenos são substâncias que sensibilizam o organismo, causando reações alérgicas. Geralmente são substâncias vivas ou derivados delas. É a fração protéica do alérgeno que provoca a sensibilização e estimula a produção de anticorpos alérgicos (reaginas) culminando nos sintomas.Os mais comuns são: pó domiciliar, ácaros, fungos, barata, animais domésticos, pólens e sementes oleagenosas. As principais manifestações clínicas da Rinite Alérgica são: prurido, espirros, secreção nasal aquosa e congestão nasal. Em 20% dos casos, há ainda a presença da asma.

Os poucos estudos realizados nos Estados Unidos da América, na Inglaterra e País de Gales, na Dinamarca e no Brasil, dão conta de que a sua incidência fica em torno de 10 a 20%, e que a primeira manifestação da doença ocorre normalmente na segunda e terceira década de vida.

Os sintomas da Rinite Alérgica não são "exclusivos" dela, podendo se apresentar em outros tipos de rinites e distúrbios do sistema respiratório como a gripe e o resfriado. Esse fato pode levar a um diagnóstico errôneo, daí a necessidade de conhecê-la melhor.

Raramente aparece em lista de mortalidade, mas pode, em decorrência da repetição dos sintomas e/ou de maior gravidade dos mesmos, possibilitar afecções mais severas no sistema respiratório como um todo, abrindo espaço para outras patologias mais graves e limitantes.

As Rinites Alérgicas são classificadas em sazonal e perene.

A primeira caracteriza-se pela apresentação e repetição dos sintomas na estação ou estações onde gramíneas, árvores e arbustos liberam grande quantidade de pólen. Os sintomas principais são espirros, prurido, rinorréia aquosa, congestão e coceira nasal, lacrimejamento e encarniçamento dos olhos, comichão da orelha, do palato e da garganta, tosse e, algumas vezes, abafamento da audiçaõ e perda do olfato e do paladar.

A Rinite perene não tem época especifica para se manifestar. É desencadeada por substâncias alérgenas tais como pó doméstico, ácaros, pelos de animais domésticos, baratas e fungos. Os sintomas - crônicos e persistentes - são os mesmos da forma sazonal, embora geralmente de menor gravidade. Este fato, não raro, leva as pessoas que deles sofrem, a confundí-los com os sintomas da sinusite e dos resfriados recidivantes.

A congestão nasal normalmente é mais pronunciada e o prurido ocular menos freqüente. O espirro é mais acentuado quando a pessoa se levanta e/ou à noite.

Nas complicações mais graves freqüentemente pode surgir a sinusite aguda e/ou os pólipos nasais. Pode vir acompanhada de respiração bucal, olheiras, ronco, abaulamento de pirâmide nasal, linha transversal na região dorsal do nariz (provocada pelo ato de coçar) e outros "tiques".

O tratamento da Rinite Alérgica pela medicina tradicional (alopática) é efetuado através de orientações ao paciente para evitar o contato com os alérgenos e de prescrição de drogas medicamentosas. As drogas utilizadas são os anti-histamínicos, os simpaticomiméticos (descongestionantes), cromoglicato dissódico, os corticosteróides, brometo de ipratrópio, antibióticos e extratos alérgicos purificados (imunoterapia específica).

É um tratamento que atua apenas no controle dos sintomas, podendo provocar efeitos colaterais sérios. Além do mais, o paciente corre riscos de adquirir e/ou agravar doenças graves.

Um caminho para se obter eficiência e eficácia no tratamento das Rinites Alérgicas passa necessariamente pela compreensão das causas que levam a pessoa a desenvolver hipersensibilidade a determinadas substâncias (alérgenos).

À luz da Psicologia e da Psicossomática, a causa básica da Rinite Alérgica está na repressão de conteúdos psicoemocionais mal resolvidos. A maioria dos autores consultados crêem que o que desencadeia a crise alérgica é o conteúdo simbólico que o alérgeno carrega em si. Estas substâncias atuam apenas como "meras representantes" de áreas conflituosas da psique.

O pólen, assim como as sementes, simbolizam a fecundidade e a reprodução; pelos de animais, o amor (a despeito de sua característica animalesca, são macios e gostosos de sentir e pegar) e possuem conotação sexual; o pó domiciliar e a barata vão lembrar sujeira, falta de limpeza. Então, enquanto fatores alérgenos, estas substâncias representam simbolicamente os temas: AMOR, SEXUALIDADE, FERTILIDADE e a DIFICULDADE EM LIDAR COM OS "DEFEITOS INTERNOS".

Para os alérgicos, esses temas estão carregados de ansiedade. Infundem-lhes tanto temor e medo que são identificados como perigosos e, por isso, resistem psiquicamente contra o acesso destes à mente consciente. Da mesma maneira, a resistência física reage de forma agressiva contra seus representantes simbólicos externos: os alérgenos.

A agressividade é apontada, na quase totalidade da bibliografia que versa sobre a relação reações alérgicas/ emoções reprimidas, como o componente psíquico reprimido básico e comum a todos que desenvolvem processos alérgicos.

Pelo exposto, parece claro que o caminho para a cura da rinite alérgica passa necessariamente pela conscientização do conteúdo emocional que o rinítico resiste em contatar. Se os que sofrem com a rinite alérgica entrarem em contato com seus conteúdos emocionais reprimidos, trazerem-nos à consciência, assimilá-los e integrá-los, não necessitarão mais reagir excessivamente contra as substâncias que os representam.

É certo que um dos grandes benefícios da medicina alopática é o alívio rápido para os sintomas agudos e condições críticas, porém ela é quase ineficiente e ineficaz no tratamento de condições crônicas. Além do mais ela não se presta a tratar o reino dos pensamentos e das emoções.

Ao contrário, a Terapia com Essências florais enfatiza a mudança a longo prazo dentro do complexo corpo/mente. As essências florais, enquanto catalizadoras, tem a função de estimular o processo de transformação interior, fortalecendo a jornada consciente de cura.

Nos casos dos riníticos, o uso das essências florais vão ajudá-los no confronto com os componentes emocionais reprimidos, desencadeadores da reação alérgica, trazendo-os à consciência e criando assim, condições para poder elaborá-los e integrá-los de maneira equilibrada.

Por fim, cito algumas essências florais que podem ser indicadas às pessoas que sofrem desta doença para ajudá-las a entrarem em contato com as causas que as tornam hipersensíveis às substâncias, a priori, tão inocentes. Lembrando da necessidade de se analisar a história pessoal para concluir quais essências são pertinentes ao caso.

Para se trabalhar o tema agressividade: Scarlet Monkeyflower (cal.); Poison Oak (calif.).
Para hipersensibilidade: Yarrow (cal.); Yarrow Special Fórmula (cal.); Corn (cal.); Agrimony (Bach); Walnut (Bach); Millefolium (Minas).
Essências que ajudam no alívio dos sintomas: Thyme (cal.); Jasmine (cal.) Star Jasmine (cal.) Manzanita (cal.) Eucalyptus (cal. e Minas); Wild Potato Bush (austr.); Macrocarpa (austr.); Artemísia (Minas); Crab Apple (Bach); Fuchsia (Minas); Bougainvilla (des.).

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